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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Você é vítima ou agente de mudança?

Tudo depende da forma com que você lida com a sua vida. Gostaria de compartilhar com vocês uma das minhas maiores crenças: a de que ninguém está onde está por acaso e, sim, estamos onde quisemos estar. É como o produto de nossas ações e hábitos.
As pessoas que se colocam como vítimas estão sempre como vítimas, negam os fatos, fogem da realidade e, por mais que as coisas deem certo para elas, sempre existe algo a reclamar. O cenário é sempre desfavorável e assumir erros não é uma opção. Estão sempre prontas para culpar alguém.
Por outro lado, as pessoas que assumem suas responsabilidades e enfrentam a realidade aprendem com seus erros e entendem que errar faz parte do ciclo evolutivo. Essas pessoas são agentes de mudança e têm consciência de que resultados diferentes podem ser obtidos de acordo com suas ações. Portanto, não é comum desistirem frente aos obstáculos.
Se você chegou até aqui, pensando em diversos amigos com esses perfis, quero que pense agora onde é que você se encaixa. Vítima ou agente de mudança? Não precisa contar, se não quiser, mas tente não se boicotar. Só você perderia com isso.
O agente de mudanças pode até não gostar muito de onde está, mas sabe que este é mais um passo para chegar onde deseja e, por isso, não se vitimiza e desempenha suas atividades com a maior dedicação possível. Entre os empresários é bem comum encontrarmos ambos os perfis, inclusive, vítimas com mais frequência. E esse é um dos fatores que separam empresários de empreendedores. Não basta ter uma empresa para ser empreendedor.
Agentes de mudança também são mais produtivos e dinâmicos. Falar em hábitos e produtividade me faz lembrar da Matriz de Eisenhower, que encanta por ser tão simples e efetiva. Nela existem quatro categorias que relacionam eixos de urgência e importância, para que seja definida uma ação para o tema discutido.
1. O que é URGENTE e IMPORTANTE deve ser feito imediatamente
2. O que é IMPORTANTE, mas NÃO URGENTE deve ser definido quando fazer
3. O que é URGENTE e NÃO IMPORTANTE deve ser delegado
4. E, por último, o que for NÃO URGENTE e NÃO IMPORTANTE deve ser eliminado
Quais outros hábitos das pessoas produtivas?
Não abraçam o mundo: fazer muitas coisas ao mesmo tempo, além de gerar ansiedade, pode causar frustração. É possível ser multitarefas sim, mas de maneira organizada, realizando cada tarefa em seu tempo.
Elas dividem as grandes tarefas em pequenos passos: desta forma sua preocupação é saber qual o próximo objetivo.
E, talvez um dos mais importantes hábitos, elas exercitam o cérebro sistemicamente. Sim, a alta produtividade também é questão de condicionamento. Quanto mais praticamos um hábito, menos precisamos de disciplina para mantê-lo. Estudos apontam que basta manter uma atividade por 66 dias, em média, para torná-la um hábito.
E então, já parou para pensar que o seu futuro depende muito de seus hábitos? E esses, por sua vez, dependem apenas de você? Por isso, sempre digo que estamos onde queremos. Esteja onde quiser!

Jean Dunkl
@jeandunkl
CEO da CPD Consultoria, consultor especialista em Gestão Estratégica de Negócios e gestor da Impera (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Franca)

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