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VIVER É PRECISO
Bom Dia Barretos.
Tenho acompanhado com muita preocupação, a evolução da pandemia, que assola no presente momento, a humanidade. Tenho admirado a presteza com que governos, no mundo todo, têm se apressado a decretar toque de recolher, ou seja, todos reclusos em seus lares, numas férias forçadas. Tenho observado também a preocupação, em evitar uma quebradeira geral, uma vez que se paralisa o trabalho, zera o ganho, mas as despesas e os compromissos continuam a vencer.
Admiro a atitude do governo em permitir corte de salários e jornadas pela metade, para preservar as empresas e os empregos, diga-se de passagem, de quem os têm. Fiquei a meditar, que talvez um aperto extra na cinta já apertada da população, permitiria a essa parcela de cidadãos atravessar a crise. Mas, e o trabalhador autônomo, a diarista, o pintor, o pedreiro, o jardineiro, e outras dezenas de cidadãos, entre eles os denominados, PJ, pessoa jurídica, que trabalham por conta própria, como irão sobreviver?
Some-se a isso que a Associação Brasileira de Lojas Satélites “Ablos” e a Associação Brasileira de Bares e restaurante, “Abrasel”, preverem cinco milhões de desempregados no setor até o final de abril, então dá para imaginar o caos que se avizinha.
Por isso digo, viver é preciso, e para continuarmos vivos, precisamos um mínimo de garantia de manutenção da vida. Parece que ninguém, especificamente, está preocupado com essa faceta do problema. Diante da crise, o governo determina que você poderá atrasar suas prestações bancarias, deixar de pagar a tarifa de água e de recolher os impostos nos próximos dois meses, mas terá que recolhe-los integralmente até o final do ano. Pergunto: Como? Sem salários, sem ganhos e com os encargos que virão embutidos, quem poderá, em sã consciência, dizer: eu conseguirei.
Enquanto fico aqui, preocupado com a manutenção da vida, vejo o Congresso Nacional preocupado em adiar as eleições de outubro e uma parte de nossa imprensa tentando derrubar o presidente. O Ministro Guedes anuncia voucher de R$ 200,00 (duzentos reais) para os informais, só que a medida ainda será encaminhada ao Congresso e não se sabe como será implementada.
Meu DEUS! E até lá, como fica a vida?
Bom Dia Barretos.