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UMA CIDADE, DOIS NOMES, DOIS CONTINENTES.
Bom Dia Barretos.
Depois de duas semanas de ausência, estamos retornando ao nosso encontro semanal. Tiramos dez dias de férias e fomos até Istambul, na Turquia, e depois, à Capadócia. Mas hoje vamos falar de Istambul, uma megalópole que se estende por dois continentes, conhecida historicamente como Constantinopla, e recentemente, rebatizada como Istambul.
Foi fundada pelo imperador Constantino I, e assim denominada em sua homenagem. Constantino a erigiu, onde já existia a cidade de Bizâncio desde 657 antes de Cristo.
Constantinopla ou Istambul, como os turcos querem, foi capital do Império Romano entre 330 e 395, do Império Bizantino entre 395 e 1204, e depois, de 1261 a 1453 do Império Latino entre 1204 e 1261, e finalmente, do Império Otomano, entre 1453 e 1922, quando foi proclamada a República da Turquia, que transferiu a capital para Ancara e mudou o nome de Constantinopla para Istambul.
A cidade é dividida pelo estreito de Bósforo que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Negro. Suas áreas europeias e asiáticas estão interligadas por duas pontes por sobre o Estreito de Bósforo e um túnel ferroviário de 13 quilômetros, sendo 1400 sob o estreito, a 55 metros de profundidade.
Mas deixemos um pouco da história de Istambul para falar sobre a viagem. Tive a grata satisfação de passar 3 dias em Istambul com meu filho Uebinho, minha nora Juliana e minha neta Laurinha. Num determinado momento, fugi deliberadamente do convívio com os participantes da excursão e fui com meu filho até a Catedral de São Jorge em Istambul, onde além de rezarmos, assistimos, ou melhor, participamos de uma celebração religiosa.
Igreja do século 13, ricamente ornamentada, dotada de um astral impressionante, facilitou em muito elevar nosso espírito aos céus, rezando por todos nós e pela nossa cidade, além de reforçar nossa fé e nossa devoção ao santo padroeiro. De lá, retornamos ao calçadão, uma avenida de quatro quilômetros que foi totalmente fechada ao tráfego de veículos e transformada num grande calçadão, onde o comércio pulula.
Ali, compradores e vendedores se entrelaçam numa festa continuada. Parei extasiado e fiquei a imaginar a diferença entre aquela cidade milenar e Barretos, que teima em acabar com um calçadão de aproximadamente 400 metros no total, em vez de investir mais em sua conservação e embelezamento.
Tivemos também um passeio aquático pelo Estreito de Bósforo. Admiramos também o Mar de Mármora, assim denominado pelas suas ricas jazidas de mármore, o Chifre ou Corno de Ouro, que com o Mar de Mármora formam uma península dotada de um porto natural, mas creio que o ponto culminante da viagem foi a visita à Basílica de Santa Sofia.
A Basílica, entre 360 e 1.453, foi utilizada pela Igreja Ortodoxa Bizantina. Entre 1.204 e 1.261, foi ocupada pelos religiosos latinos sediando o Patriarcado Latino de Constantinopla. A partir de 1.453, foi transformada em uma mesquita islâmica até 1.931, quando foi transformada em museu.
Bem, não quero ser cansativo, convido-os a uma visita à Istambul desejando a todos um feliz final de semana.
Bom Dia Barretos.