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Rede Mundial de Oração do Papa
O Concílio Vaticano II, mesmo tendo completado mais de cinquenta anos, continua sendo inspiração para todos os fiéis e os impulsiona a descobrir na história os sinais dos tempos (GS, n.4), por meio dos quais Deus segue interpelando e oferecendo plenitude de vida aos seres humanos.
Guiados pelo Espírito Santo para o Reino do Pai, recebemos, como Igreja, o Evangelho de salvação que nos foi dado por Jesus Cristo para comunicá-lo a toda a comunidade cristã e a todos os homens e mulheres de boa vontade. Nessa missão que a Igreja recebeu do Senhor, o Concílio Vaticano II destacou a importância e a vigência do apostolado dos leigos, que brota de sua condição cristã pela graça do batismo.
“A importância desse apostolado dos leigos foi reafirmada pelo Código de Direito Canônico de 1983, cân. 225 § 1 ´Uma vez que todo os fiéis, através do batismo e da confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos, individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar para que o anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo´”.
O Apostolado da Oração, ao transformar-se em rede de oração em todo o mundo, expressa um renovado sentido de comunhão espiritual entre pessoas e grupos que dão à sua oração uma projeção apostólica e missionária, em união com o Sumo Pontífice. O chamado do Senhor a seus discípulos para irem “mar adentro” e “lançar a rede” é, uma vez mais, profundamente atual no contexto global do novo milênio.
“As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de nosso tempo, sobretudo dos pobres e de quantos sofrem, são ao mesmo tempo as alegrias e esperanças, tristezas e angústias dos discípulos de Cristo. Não existe nada verdadeiramente humano que não encontre em seu coração” (Gaudium et Spes, GS 1).
De um lado, a contribuição do AO – Apostolado da Oração – se dá por meio da difusão das intenções de oração que o Santo Padre, atento aos grandes desafios da humanidade, propõe a toda a Igreja, pelas quais seus membros oram intensamente.
De outro lado, realiza-se também ao acolher, difundir e promover as intenções de oração que as Igrejas locais propõem aos seus fiéis (Prefácio dos Estatutos do Apostolado da Oração).