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O amor perdão
A Quaresma, para nós cristãos, é uma época do amor que nos leva à reflexão sobre o nosso interior; nos conduz à busca de uma liberdade, sobre a qual em outras ocasiões não pensamos.
Nessa busca de libertação das nossas fraquezas, é em Jesus que buscamos a solução. O desmedido amor que o Senhor sempre demonstrou para com os pecadores, conseqüência da missão que o Pai Lhe confiou.
Sabemos eu Jesus veio, não para punir os pecadores, não para condena-los, mas para salva-los, derramando o Seu Sangue, aceitando a Sua morte de cruz: “a vontade de quem me enviou, é esta: Que nenhum eu perca de todos os que me deu”. (Jô 6,35)
Especialmente hoje, quando a opressão dos meios da comunicação escrita, falada e televisada quase que sufoca à cada um de nós, com a avalanche de escândalos que a todo instante acontecem, decepcionando a uns e deformando a outros. É comum, que pessoas que tiveram uma formação cristã relativamente boa, cedam ao pecado, imitando à cada uma das aberrações divulgadas com ênfase, por aqueles eu se arrastam à procura de ibope.
Entretanto, diante de qualquer situação de fraqueza de erro, de pecado, Jesus falava e fala hoje ainda mais alto, de amor, de misericórdia, de perdão!
Quando nos sentimos deprimidos pela imensidão de erros que temos cometido, lembramo-nos de que Jesus vivia o Amor, personificava esse Amor, ensinando, curando, libertando, ressuscitando, fazendo o Bem, de tal modo, que a Sua presença exercia uma fascinação irresistível: “Todo o povo madrugava para ir ter com Ele, no templo, a fim de ouvi-Lo”. (Lc 21,38)
Quando não nos sentirmos em paz com a nossa pessoa, por causa dos nossos pecados, recordemo-nos de que Ele continua vivo, real e à nossa espera, para nos servir, nos perdoar, nos amar ainda mais.
De tal modo Jesus era fascinante, que alguns guardas escalados paras prendê-Lo, voltassem sem Ele, dizendo: “Jamais alguém falou como este homem”.
O olhar de Jesus; o toque de Jesus ou em Jesus; a Sua voz; todo o Seu ser era – e é – cura, libertação, consolação, ressurreição, atração, fascinação.
Após cada busca do Senhor, para demonstrar o nosso arrependimento e iniciar uma conversão (ou continuar uma conversão), Ele nos faz sentir a imensidão do Seu Amor-Perdão; do Seu Amor-Misericórdia, que equivale à maior doçura, à maior ternura que um homem pode experimentar.
Participemos todos, desta experiência de mergulharmos neste Abismo de Amor, neste Oceano de Paz, neste Deslumbramento de Luz, nesta Infinitude de Bem… que é o Senhor Jesus!