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Medo
Bom dia, Barretos!
O sentimento do medo é natural e nos alerta para os perigos, mas quando extrapola, torna-se doentio e passa a comprometer nossa qualidade de vida. Resolvi falar hoje sobre o medo após atender ontem uma paciente que queria fazer uma bateria de exames para detectar quais doenças a atormentavam. De nada adiantou demovê-la de seu intento e como previra todos os exames estavam normais. Ela não se conteve e insistiu perguntando se não tinha um outro exame que mostrasse sua doença, ao que retruquei, sua doença está em sua cabeça, fruto de seu medo exagerado. O medo trava nosso raciocínio lógico, acelera nossa respiração e nossos batimentos cardíacos, mas principalmente turva nossa saúde física e mental nos levando a sentir dores fantasmas e sintomas inexistentes. Tudo fruto de nosso medo inexplicável. O medo doentio só se instala, quando perdemos a nossa autoconfiança, bem como quando nossa fé fraqueja. As dores e nosso mal-estar são reais, só que não existe um fator físico que os produzam e são apenas frutos de nossa mente transtornada pelo medo. A pessoa está sim doente, e a doença tem um nome, chama-se medo. Por isso a importância de viver a vida com paz e alegria, deixando de lado as preocupações indevidas. Têm pessoas que passam a vida sofrendo, com medo, de pegar tal ou qual doença, e acabam por não desfrutar da alegria de viver. Outras têm medo do amanhã, quando deveriam ter a certeza de que o amanhã poderá ser melhor que hoje.
Nós nos condicionamos e nosso organismo reage tornando realidade o que mentalizamos. Afastar de nosso convívio o medo é o melhor caminho para uma vida saudável e de sucesso.
É muito comum ver no hospital, pessoas acometidas de alguma moléstia, ter um medo doentio de morrer, quando a morte é apenas a passagem da vida terrena para a espiritual. Cabe a nós controlarmos esse sentimento, para que nossa vida transcorra em paz e desfrutemos do prazer de viver e ser útil.
Bom dia, Barretos.