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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Artigos

Gente como a gente

No capítulo vinte e um do Evangelho de São Mateus, ele nos conta que Jesus, – quando regressava à cidade -, teve fome, e vendo uma figueira junto do caminho, aproximou-se dela, mas só achou folhas nela, e nenhum fruto. Em outra passagem é relatado que Jesus vai ao poço de Sicar à busca de água porque tinha sede.
Como é bom compreender que é esse mesmo Jesus, que teve fome e sede, que devemos seguir, para nos dizermos cristãos. Verdadeiro Deus e verdadeiro homem, com carne como a nossa, tornou-se servo de todos, para que nunca duvidássemos que Ele só veio para nos servir, compreender, perdoar, amar.
O nosso modelo de vida não é, então, algo abstrato, espiritual. É gente como a gente, e que nos mostrou que a fome, a sede, assim como o cansaço e as lágrimas, pouco devem importar para nós. O importante é a luta que devemos manter contra as más inclinações e fraquezas humanas, para buscar imitar a sua perfeição.
E podemos vencer as dificuldades todas, pois Ele pode, e contamos sempre com a sua ajuda.
Jesus procurou a figueira quando teve fome e nela só encontrou folhas… Será que a maioria dos cristãos não tem só “olhada” ou “fachada”?
O Senhor não precisa se abrigar em nós para matar a sua fome de almas e vidas, mas poderia saborear um pouco da doçura do nosso amor, se tivéssemos uma vida mais voltada para Ele e para o próximo.
Jesus procurou Sicar porque tinha sede. Do alto da cruz Ele também falou: “Tenho sede”. Sede Ele tem de nós, do nosso amor, das nossas almas e das almas que precisamos levar a Ele pelo nosso testemunho de bons cristãos.
Sejamos verdadeiramente ricos de amor, e saciaremos a fome e a sede do Senhor, pelas nossas vidas e as vidas dos nosso irmãos.

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