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sábado, 20 de abril de 2024

Artigos

FADIGA

Bom dia, Barretos.

Quando se faz esforço físico sempre deve se ter à mente os cuidados necessários para não ultrapassar os limites do corpo, senão as consequências virão. Quando se usa uma máquina independentemente do serviço a ser executado, tem que ter cuidado para não ultrapassar sua capacidade operacional sobre pena de danificá-la. Enfim, homem ou máquina, temos que respeitar os devidos limites. A regra vale também para quando se fala da parte espiritual do ser humano. Somos capazes de absorver os bons e os maus momentos dentro de nossa capacidade de aceitação. Baseado nisto, preocupa-me sobremaneira as frequentes mudanças de fase no combate à covid levando em conta apenas critérios políticos. O fecha tudo, fica em casa, não saia, já está chegando ao limite aceitável, levando todos a uma fadiga mental. Quando se ultrapassa tal limite, abrem-se as portas para a desobediência civil, o que é muito mais grave. Fecha, abre, torna a fechar e os estabelecimentos têm que fechar portas, dispensar funcionários, ficar sem rendimentos, mas com as despesas fixas. Pior ainda, é a indefinição, hoje abre amanhã fecha desorientando a todos. Esse movimento de sanfona acaba por minar a credibilidade, desorganiza as finanças, pune os trabalhadores e quando num momento de grande necessidade for preciso tomar uma medida mais drástica não encontrará mais respaldo popular necessário para implementá-la. Perdoem-me, mas Barretos não deveria estar na fase vermelha. O que tem que ser feito é fiscalizar e acabar com as festas clandestinas, orientar a população a não realizar festas familiares com dezenas de pessoas. Manter as distâncias regulamentares em nossos estabelecimentos comerciais e tocar a vida sem temores excessivos. O medo e a fadiga das medidas repressivas constituem agora os maiores problemas a serem enfrentados. O bombardeio da imprensa relatando números de mortes falta de medicamentos, toma ou não toma a vacina se transformou numa tortura mental insuportável. Cansou, fadigou e todos querem respirar um pouco, e para isso, nos dias atuais é deixar de ver os noticiários alarmantes ter um pouco mais de fé em Deus e tocar a vida.
Bom dia, Barretos

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