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sábado, 12 de outubro de 2013

Artigos

Estéreis figueiras

Ai daqueles que se enfeitam com a florada de servidores desinteressados do próximo e que realmente não o são. Acredito que em todos os setores da sociedade é assim, mas entre os cristãos, é comum a gente observar pessoas que não passam de pretenciosos enganadores da opinião pública. Ostentam a grandeza de uma aparente vida fecunda, mas não produzem fruto algum. Parece que aproveitam o tempo, que providenciam, que se preocupam, que organizam, que inventam um modo de resolver tudo…, mas na realidade, não produzem nada. Ninguém se alimentará com as suas obras, desprovidas da seiva sobrenatural.
Outros cristãos, então, para justificar a sua indiferença à dor alheia, ou sua omissão diante dos problemas da comunidade em que vivem, só sabem lamentar que não têm conhecimento suficiente…, ou que a sua doença (preguiça)…, ou, ainda, que não tem talento algum para aquilo, ou, até que a ocasião não é oportuna…
Cristãos, lembrem-se da figueira que não dava frutos e que Cristo condenou a esterilidade eterna!…
Peçamos ao Senhor que nos torne almas dispostas a dar frutos de amor; a ser fonte de esperança; a ser permanentes testemunhas de uma grande fé, que possa saciar as necessidades de todos aqueles com quem convivemos, justificando alegremente a denominação de cristão que geralmente, com orgulho, dizemos ser.

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