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domingo, 28 de dezembro de 2014

Artigos

ESQUECENDO DE DEUS

Bom Dia Barretos. 
Infelizmente a humanidade vai se afastando cada vez mais de DEUS e deixando de ver em Cristo, o filho de DEUS que veio a terra para nos reconduzir à casa do Pai. Deixam de tratar Cristo como o irmão e o amigo, amigo disposto a nos agasalhar e ajudar em todas as horas e todos os momentos. O ser humano vai vestindo cada vez mais o figurino da soberba sem limites, da arrogância desenfreada e do despudor da Roma antiga, deixando escondidos no fundo do baú,  intocáveis, os sentimentos do amor ao próximo e da fraternidade que Cristo nos ensinou.
Estava a imaginar a fermentação da ingratidão que permeia a caminhada do homem em sua trajetória terrena, quando me lembrei de uma parábola que se encaixa perfeitamente no que quero expressar. Diz a parábola: Um homem, tendo que fazer uma longa viagem, preparou-se para tal. Teria um longo caminho pela frente, enfrentaria muito sol, chuva, frio e obstáculos. Achava que nada poderia detê-lo. Para a caminhada se muniu de calçados, roupas, chapéu, enfim tudo o que achava necessário. Como tudo era novo, pensando em seu destino final, resolveu guardá-los para usá-los apenas ao final da viagem, ainda tudo novo. Abriu sua mochila nela acondicionou o calçado, a roupa e chapéu, e em seguida colocando-a nas costas partiu. Ao longo da viagem, depois de passar por várias trilhas, viu-se cansado e não pôde mais continuar. Estava exausto. O peso nas costas, com o seu tesouro, já lhe era insuportável. Seus pés, rachados e sangrando, seu corpo surrado e frágil, sua cabeça ferida e doendo e seu pensamento sem direção. Olhou para os pés e o calçado. O sapato continuava novo, mas seus pés, acabados. Levantou o chapéu, novo, e tentou colocá-lo na cabeça inchada, não o conseguindo. Tomou sua roupa nova e com ela tocou seu corpo velho e dolorido. Faltava muito para chegar, e tudo que possuía novo, tal como preservou, de nada lhe servia agora. Em silencio concluiu: Se tivesse utilizado o calçado, ele estaria velho, mas seus pés, apenas doloridos. Se tivesse se vestido, sua roupa estaria rôta, mas seu corpo não estaria tão cansado e sujo. Se tivesse usado seu chapéu ele provavelmente estaria com as abas caídas, mas sua cabeça não estaria estourando de dor. Refletiu e reconheceu que ali estavam seus verdadeiros amigos, para serví-lo a todo o instante, porém, pensando apenas preservá-los, não permitiu que eles participassem de sua vida. Por isso, lembre-se: os seus amigos não querem estar somente em uma mochila – como o calçado, a roupa, o chapéu – como um fardo. Querem estar com você em toda sua jornada participando de seu sacrifício e de sua alegria. 
Bem meu irmão, pena que estamos esquecendo no fundo da mochila nosso melhor amigo, Cristo, que veio ao mundo  para nos salvar, como também os dons com que DEUS nos municiou para nossa caminhada terrena. Que não levemos na mochila o amor ao próximo, a alegria de viver, a paz interior, mas que possamos utilizá-los ao longo de nossa caminhada terrena para chegarmos ao plano espiritual leves, soltos, com a sensação do dever cumprido e não preso às amarras da inveja, do ódio, do rancor, da maledicência, da miserabilidade espiritual e da infelicidade que graceja no plano material. Vamos cumprir nossa jornada terrena com os ensinamentos de nosso melhor amigo Jesus Cristo, e com Ele um dia desfrutar da vida no paraíso. 
Quero desejar a vocês um Feliz Ano Novo. Que o ano de 2.015 lhes seja pródigo em bênçãos de DEUS e que tenham muita saúde, amor e paz na jornada do ano que se inicia.    
BOM DIA BARRETOS

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