Artigos
Curso Anual para os Bispos do Brasil será realizado pela primeira vez de forma digital
Pela primeira vez em sua história, em razão da pandemia do novo Coronavírus, o Curso Anual para os Bispos do Brasil, promovido pela arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, será realizado totalmente em formato digital de 26 a 28 de janeiro. O tema da 31ª edição do curso é a catequese e a implantação no Brasil do seu novo diretório.
Com uma média de participação anual de 100 bispos, número definido em razão da estrutura do Centro de Estudos e Formação do Sumaré onde o curso é realizado, a formação este ano não tem limite de inscrição por conta do seu formato virtual. Por outro lado, é necessária a inscrição dos bispos, por meio do link já enviado, para assegurar o acesso ao curso.
Os conferencistas serão Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização da Santa Sé, órgão ao qual a catequese é ligada no Vaticano; o padre Flávio Plácida, professor na Pontifícia Universidade Urbaniana. Os dois abordarão a atual consciência da Igreja sobre a catequese e as implicações de implementação do novo diretório.
O arcebispo de Curitiba (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Antônio Peruzzo, também integra o time de conferencistas com a tarefa de apresentar o histórico da caminhada da catequese no Brasil nas últimas décadas.
Segundo o arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, cardeal OraniTempesta, o curso vai aprofundar as atualizações da catequese presentes nos documentos da Santa Sé e também da CNBB. Além da catequese, o cardeal destaca que o curso vai falar também da Palavra de Deus e o seu anúncio às pessoas.
“A palavra de Deus nos ajuda a viver como cristãos no mundo contemporâneo. Estamos encontrando alternativas para que a nossa fé, cada vez mais, seja bem vivida. Por isto, a escolha do tema da atualização da catequese. Vamos também ouvir sugestões dos bispos para aprimorar a formação oferecida”, disse. Fonte: CNBB