Ir para o conteúdo

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Artigos

CRONICA DE UMA HISTÓRIA REAL

Bom Dia Barretos. Ontem, após meu desjejum, me dirigi ao hospital para iniciar a labuta do dia a dia. Não sei se por trama do destino ou pela graça de DEUS, atendi em primeiro lugar uma paciente, cuja história é de uma odisseia divina.
Quando nos casamos, ouvimos do padre a famosa pergunta: “Vocês estão dispostos a receberem os filhos que DEUS lhes confiar ?” Não nos pergunta se queremos filho homem ou mulher, cheio de saúde ou raquítico, alguém que venha a se tornar um atleta, um sábio ou desprovido de predicados físicos, mas detentor de um espirito especial.
Pois bem, essa senhora havia recebido do Criador uma criança excepcional, que precisou de seus cuidados em tempo integral. Vieram os anos, as décadas e por mais de quarenta anos ela abdicou de ir ao cabelereiro, de cuidar da face, das unhas, de passar um creme nas mãos. Abdicou das vaidades mundanas, de festas e das amigas, tinha seus olhos, ouvidos e cuidados direcionados apenas àquele que DEUS lhe havia confiado.
Há poucos meses, Deus chamou de volta para o seu convívio, o filho que lhe havia concedido, e a mãe viu abrir-se um grande vazio em sua vida, razão pela qual foi à consulta. Ouvi enternecido a história, dei graças a DEUS por pode-la servir, e entendi que ali estava o exemplo de vida e de amor que deveria relatar hoje para toda a Barretos. A história de uma mulher que se anulou para dedicar apenas a servir ao filho. Fitei profundamente seus olhos, compartilhei por instantes de seu sofrimento, e não percebi, nem ouvi nenhuma queixa por ter por mais de quarenta anos cuidado de seu filho, do banho às refeições, nenhuma queixa pelo grande esforço físico exigido, mas só a magoa da separação, para ela, precoce.
Dia das mães e não se pode falar de amor materno, sem falar de exemplos extremos de amor maternal, como o dessa senhora. Por isso a escolhi hoje para em seu nome saldar às mães barretenses, desejar que o CRIADOR as cubra com suas bênçãos, e que suas ações possam continuar sendo pautadas e regadas apenas pelo amor e pela fé.
Falar do amor materno, realçar seu toque divino, é muito fácil e extremamente agradável, mas não é todos os dias que podemos ilustrar com um fato tão edificante como esse. O amor sempre tem características divina, mas o maternal supera a todos, pois trás um toque da presença de DEUS.
Quero abraçar carinhosamente cada mulher barretense, aquelas que são mães por gerarem seus filhos, como aquelas que os adotaram, ou mesmo aquelas que não sendo mães biológicas, se comportam como tal, cuidando de irmãos, sobrinhos e crianças nas creches e orfanatos. Que o Espirito Santo as ilumine, e DEUS as conservem para uma longa vida e, no final da caminhada, as recebam no céu com todas as pompas reservadas às heroínas. FELIZ DIA DAS MÃES

BOM DIA BARRETOS.

Compartilhe: