Mulher é detida após desentendimento na UPA durante atendimento médico

Os Policiais Militares, sargento Rezende e cabo Toge, apresentaram na delegacia a investigada D.T.O., mulher, 36 anos e a vítima, uma mulher de 30 anos, sendo informado que a vítima trabalha como enfermeira na UPA, e no período da noite ela estava em seu local de trabalho quando lá chegou a investigada, necessitando de atendimento médico.

A vítima então teria feito a triagem e em seguida a investigada foi atendida pela médica plantonista, contudo, pouco depois de elas entrarem no consultório a vítima ouviu um barulho e correu para ver o que havia acontecido, encontrando a cadeira em que a paciente estava sentada e o teclado do computador no chão, além de o monitor do computador caído sobre a mesa e a paciente completamente alterada, ofendendo a médica.

Foi solicitado que a mulher fiasse calma e então ela também ofendeu a vítima com palavras grosseiras e que ela “não servia para nada”, além de proferir xingamentos contra o hospital e um chute na perna da vítima, contudo, sem lhe causar ferimento.

Foi solicitada a presença do segurança para que a investigada fosse retirada daquele local e a Policia Militar foi acionada, tendo a investigada, já na delegacia, afirmado que a vítima pagaria por aquela situação.

Em seu relato, a investigada alegou que foi até a UPA orientada pela médica do SAMU para que conseguisse encaminhamento para a Santa Casa para fazer uma tomografia e ela já estava sedada devido aos medicamentos que havia tomado anteriormente e, assim que foi atendida pela médica, ela disse que lhe daria outro medicamente e a liberaria, então ela ficou indignada e ao se levantar bruscamente da cadeira, a mesma caiu no chão, ela então abriu os braços e , sem querer, bateu no monitor que caiu sobre a mesa e derrubou o teclado no chão, afirmando que não tinha intenção de danificar nenhum objeto da UPA, negando que tivesse desferido um chute na enfermeira bem como lhe ofendido verbalmente, tendo sido retirada da sala pelo seu filho e pela sua tia.

O caso foi registrado como injúria e vias de fato, sendo encaminhado ao setor competente.