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Mortes por infarto entre barretenses quase que dobram em um ano, segundo ministério da Saúde
Dados do ministério da Saúde apontam que o número de mortes por infarto agudo do miocárdio entre a população barretense quase que dobrou no ano passado na comparação ao ano de 2019, subindo de 8 para 15 óbitos no período. A taxa de mortalidade nos hospitais públicos da cidade cresceu de 8% para 10,79% no mesmo período.
Segundo o ministério, cresceu também o número de barretenses internados em razão do infarto, variando de 100 para 139 entre os anos. Em 2019, o Sistema Único de Saúde (SUS) desembolsou R$ 624.006,09 para o pagamento das despesas de internações, montante que subiu para R$ 866.017,68 no ano passado.
A quantidade de pessoas internadas e óbitos no município em 2020 supera também a de 10 anos. Em 2011, foram autorizadas 48 internações, com 14 mortes. Naquele ano, a taxa de mortalidade foi de 29,17%.
O que é?
Conhecido popularmente como ataque cardíaco, o infarto agudo do miocárdio se caracteriza pela ausência ou pela diminuição da circulação sanguínea no coração, o que priva o músculo cardíaco (miocárdio), no local acometido, de oxigênio e de nutrientes, causando lesões importantes que podem levar até a morte de suas células, conforme o tempo de duração do evento.
O bloqueio ao fluxo de sangue habitualmente se deve à obstrução de uma das artérias coronárias, sobretudo em razão de um processo inflamatório associado à presença de placas de colesterol em suas paredes, a chamada aterosclerose. Na prática, o sangue fica impedido de circular tanto pelo desprendimento de um fragmento dessas placas quanto pela formação de coágulos nas artérias.