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sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Marceneiro é detido com CNH falsa e relata pagamentos e idas a Auto Escola, CFC e Poupatempo

O marceneiro M.A.C.R., 23 anos, morador no bairro Aeroporto, foi apresentado na delegacia pelos Militares, sargento Danilo e cabo Cantarim, tendo os policiais relatado que foram acionados a comparecerem até a Avenida Engenheiro José Domingos Ducatti, para atenderem a uma ocorrência sobre briga de casal.
No local após reestabelecerem a tranquilidade das partes, os policiais solicitaram a documentação dos envolvidos, bem como o documento do investigado M.A.C.R., que é amigo de uma das partes e que se encontrava pelo local.
Os policiais desconfiaram da veracidade do documento e após consulta junto ao sistema, ficou esclarecida a inexistência daquele documento (CNH) junto ao sistema.
O homem e o documento foram apresentados no plantão policial e após consulta mais detalhada, foi confirmado que os dados eram inexistentes, constatando ser documento falso.
Questionado sobre a procedência do documento o investigado respondeu que no final do ano de 2018, ele procurou uma Auto Escola, na cidade de Barretos, e conversou com uma mulher, a qual não recorda o nome, dizendo que precisava o mais rápido possível de uma CNH, para trabalhar, foi quando combinou com ela o valor de R$2.300.00 pela Carteira de Habilitação.
O declarante então apresentou os documentos necessários e logo em seguida foram agendados os exames médicos, o qual foi realizado pelo investigado, que na ocasião foi orientado a procurar um homem do CFC (cujo nome foi passado aos policiais).
Neste local o investigado disse ter feito todas as aulas teóricas, pagando pelo valor de R$380.00, e depois de terminar todas as aulas, retornou a Auto Escola para realizar o exame prático.
Depois de agendar o exame teórico o investigado disse que foi até o Poupatempo, onde fez a prova, e após aprovado ele fez somente três aulas práticas de condução de veículo e, após um mês, recebeu a referida CNH, afirmando que não realizou a prova prática de direção de veículo, a qual é a última fase para adquirir a CNH.
Ao final ele disse que acreditava que a CNH era verdadeira e que somente queria que a fosse agilizado o processo para adquirir a carteira de Habilitação.
A CNH foi devidamente apreendida e o caso encaminhado ao setor de investigação.

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