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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias

Jovens são investigados por comercializarem drogas sintéticas

O vendedor L.V.S., 19 anos, morador no bairro Jockey Clube e o desempregado E.F.X.B., 19 anos, morador no Conjunto Newton Siqueira Sopa, foram apresentados no Plantão Policial pelos Militares da ROCAM, cabos Wladimir e Claudinei, tendo os Militares informado que se encontravam em patrulhamento pelas ruas do bairro Dom Bosco, quando pela Avenida Nove de Julho, cruzamento com a Rua Maria Cecilia Piani, eles visualizaram um veículo Ford/Fiesta, branco, com placas de Barretos, ocupado por dois indivíduos, estando o L.V.S., na condição de motorista.
O carro encontrava-se parado pelo local, onde o passageiro E.F.X.B., desembarcou e fez contato física com o motorista de um veículo Astra, preto, não sendo possível sua identificação.
Tal situação despertou suspeitas nos Militares e a equipe que passou a acompanhar os ocupantes do veículo Ford/Fiesta, vindo a aborda-los na Avenida 47, esquina com a Rua 12 e em busca pessoal nos ocupantes, foi localizado na carteira L.V.S., 14 micros pontos de adesivos semelhantes a LSD, armazenado em um compartimento de difícil acesso na carteira, bem como a quantia de R$74.00 em dinheiro, além de várias cédulas de dinheiro dentro do porta luvas do carro e moedas ao lado do cambio, totalizando o valor de R$708.70.
Indagado sobre os o que parecia ser micros pontos de LSD o rapaz confirmou que estava comercializando a droga em festas “Have”, vindo a se comunicar com os interessados pelo WhatsApp.
Ainda em conversa com os policiais o rapaz afirmou que em sua casa havia mais daquele material e que estavam guardadas em seu quarto, e quando indagado sobre a participação do E.F.X.B., ele afirmou que o mesmo é seu amigo e o ajuda nas vendas das drogas, sendo esta versão confirmada pelo amigo, que disse aos policiais que se comunica com interessados e faz a entrega da droga, bem como o recebimento.
Diante dos fatos, os policiais se dirigiram até a residência do L.V.S., no bairro Jockey Clube, onde lá foi estabelecido contato com o pai dele, o qual autorizou a entrada no imóvel e os direcionou até ao quarto do filho, onde foram localizados 19 comprimidos na cor amarela, semelhantes a droga ecstasy, que estavam acondicionados em um invólucro plástico, e mais outros 26 comprimidos também semelhantes a ecstasy, na cor rosa/vermelho, também acondicionados em um invólucro plástico, os quais estavam escondidos dentro de uma caixa de celular no interior do guarda roupas.
Todo o procedimento foi acompanhado pelos pais do L.V.S., sendo ainda encontrados sobre a cômoda que fica ao lado da cama dele, várias embalagens plásticas, idênticas aquelas utilizadas para o acondicionamento das drogas em questão.
Diante disso, foi dada voz de prisão aos dois e eles foram conduzidos ao Plantão Policial, onde o delegado Marcelo Puppo de Paula, após tomar ciência do fato, imediatamente entrou em contato com o Instituto de Criminalística local, onde em conversa com a perita foi informado que aquele Instituto não está apto a fazer exames de eventuais drogas sintéticas, visando comprovar a sua materialidade, sendo necessário enviar todo o material (comprimidos e micros pontos) ao Instituto de Criminalística na cidade de Ribeirão Preto.
Então, por não haver materialidade para a ratificação da ordem de prisão, foi feito o interrogatório de ambos e apreensão de todo o material
apresentado, sendo os dois investigados liberados, sendo o caso encaminhado a equipe de investigação.

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