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sábado, 20 de abril de 2024

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Aposentado é preso após encontrar celular e se recusar a devolvê-lo para a proprietária

Um homem de 49 anos, aposentado, identificado como M.A.O., morador no bairro Dom Bosco, foi preso pelos Policiais Militares, cabos Elaine e Vicente, que informaram na delegacia que o indiciado havia furtado um aparelho celular que ele encontrou dentro de um ônibus e que pertencia a vítima A.C.O.S., uma estudante de 20 anos, moradora no bairro Nadir Kenan.
Segundo informações, a estudante estava dentro de um ônibus de transporte público, linha Faculdade, com a intenção de ir até a casa da mãe dela, e ao se levantar, por estar carregando um bolo, ela esqueceu o celular sobre o assento do banco e ao chegar à casa de sua mãe, a vítima percebeu a ausência do celular.
Ela então chamou um moto-taxi e foi ao encalço do ônibus, vindo a conseguir encontra-lo, e ao adentrar ao coletivo, se deparou com um senhor sentado no banco que ela anteriormente ocupava, e ele estava com o seu celular em mãos. A estudante então lhe dirigiu a palavra, pedindo ao homem que ele devolvesse o celular, tendo o indiciado respondido que “achado não é roubado” e que talvez lhe devolvesse se ela lhe pagasse, sem especificar valor, mas que iria pensar se iria devolver. Neste momento outras pessoas presentes no ônibus disseram que iriam acionar a Policia, momento em que o indiciado desceu do ônibus e começou a correr. A vítima também desceu do coletivo e passou a segui-lo, mas antes o motorista do ônibus lhe emprestou o celular para que a própria vítima acionasse a Policia Militar, dizendo não poder parar o andamento da linha. A estudante manteve contato com a Polícia Militar e enquanto falava com o COPM, corria atrás do indiciado, quando já próximo da Igreja do Rosário veio a encontrar-se com a viatura e logo em seguida o indiciado foi encontrado e abordado pelos Militares, porém, ainda assim ele se negou a entregar o celular, afirmando que só iria devolver o aparelho se recebesse algum dinheiro.
Questionado pelos policiais o indiciado, que exalava forte odor etílico, voltou a afirmar que “achado não é roubado”, ocasião em que após tomar conhecimento sobre os fatos e considerando os antecedentes por crimes patrimoniais do indiciado, a delegada, Dra. Denise Vichiato Polizelli, representou pela prisão preventiva do indiciado, motivo pelo qual se deixou de arbitrar fiança, sendo ele recolhido em uma cela da cadeia de Barretos, permanecendo à disposição da Justiça.

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