Aids causou a morte de 9 barretenses neste ano, aponta Datasus

Dados do Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontam que entre janeiro e setembro deste ano, nove barretenses faleceram vítimas da aids. Ao longo deste período, 56 pessoas ficaram internadas para tratamento. A taxa de mortalidade pela doença é de 16,07. O tempo médio de internação foi de 10,5 dias e o Sistema Único de Saúde (SUS) gastou R$ 106.283,87 para o pagamento das despesas hospitalares.
A faixa etária que concentrou o maior número de óbitos foi àquela compreendida entre 30 e 39 anos, com quatro registros. As demais ocorrências foram entre pacientes com idade entre 50 e 59 anos (2), 20 e 29 anos (2) e entre 40 e 49 anos, com um óbito. Dos nove pacientes que foram a óbito, 7 eram do sexo masculino e dois mulheres.
Entre as 56 internações, as faixas de idade com maiores registros foram entre 50 e 59 anos (15), 40 e 49 anos (15) e 30 e 39 anos (10). Em relação ao sexo dos pacientes, 39 foram homens e 17 mulheres.

Ano passado
A quantidade de óbitos por aids na cidade neste ano é inferior ao do mesmo período de 2017, quando 11 barretenses faleceram, registrando uma taxa de mortalidade de 23,91.
Já o número de pacientes internados para tratamento nos hospitais da cidade subiu, passando de 46 para 56.
Entre janeiro e dezembro de 2017, foram autorizadas 57 internações e registradas 12 mortes, com a taxa de mortalidade ficando em 21,05.
Fique Sabendo
Até o próximo dia 7, a secretaria municipal de Saúde de Barretos, desenvolverá a Campanha “Fique Sabendo”, com o objetivo de incentivar, ampliar, orientar, prevenir e diagnosticar doenças sexualmente transmissíveis, ofertando a população testes rápidos para detecção do vírus HIV/AIDS e Sífilis.
Durante os dias de Campanha, os profissionais da secretaria estarão presentes no Calçadão da Rua 20, esquina da Avenida 21, com o Trailer da Saúde, desenvolvendo ações de prevenção, distribuição de preservativos masculino e feminino, folders educativos, orientações quanto as doenças sexualmente transmissíveis e testagem rápida para HIV e sífilis, no sábado, 1º de dezembro, das 9h às 14h, e durante a semana, de segunda à sexta, das 9h as 17h.
De acordo com Cecília Marques, coordenadora do Programa Municipal de DST/HIV/AIDS, assim que diagnosticado, o paciente será encaminhando para a rede de atenção especializada, contando com uma maior possibilidade de sucesso no tratamento, além de garantir os direitos humanos à saúde.
Esses exames são gratuitos, sigilosos e estão disponíveis em todas as Unidades de Saúde do município.