“A verdade faz o homem desenlaçar-se do orgulho para encarar o próximo”

Relatos… I

O homem, eu, imaginando sabedoria e poder, assegurando conhecimentos que me envaideciam, decepcionaram-se em momentos de extrema necessidade, quando uma noite acordei aos sons lamentosos da minha companheira e que não soube como fazer para auxiliá-la. Os seus áis transitavam pelo meu cérebro como espinhos aduncos e ferinos, debilitando a minha arrogância de ser forte, o que esta situação mostrou-me não ser nada. Pedi perdão á Deus, pela minha fraqueza. Sem saber como amenizar suas dores, voltei-me para o todo poderoso e pedi-lhe ajuda em caladas e aflitivas orações. Na verdade ela não dormiu o restante da noite, mas, teve no novo dia, ao invés do desânimo, um dia esplendoroso e cheio de energia. Mais uma vez, essa força inestimável, surpreendente, onipresente, amorosa e que nos ouve e cuida com afeição, ouviu-me. Sou seu filho, meu, Deus, e muito obrigado. A espiritualidade é uma coisa preciosa. É difícil analisá-la e constá-la. Mas para alguém que consiga absorvê-la, deslumbra mundos inestimáveis.

Relato… 2

Sem o enlêvo da fé, do amor, da razão, o espírito desprevenido não tem meios de mirar-se intimamente e julgar suas ações. E não sei que haja alguém que possa viver honesta e tranquilamente, se não conviver com espíritos que vivam tranquilos e honestamente, usufruindo da mesma aragem benfazeja que une almas, sem a qual, haverá uma colisão de privilégios que jamais se harmonizarão. Os tropeços pelos caminhos da vida, terão sempre julgamentos precipitados e inconsistentes. Quem pode julgar as agruras que envolvem a personalidade humana? Flagelos que envolvem vícios, ironias e desesperos. O homem que alfinetar a fé, a crença, a razão e a esperança para vivê-las posteriormente, estará se auto determinado á um futuro infeliz e sem arrimo social e espiritual.
Só, Deus pode prever! O que faremos na florescência da vida, fugindo dos deveres e dos cuidados e dos cuidados éticos só para satisfazer prazeres mundanos … estranhos prazeres, francos, fugazes, consensuais, arcam com vigilância teimosas, infinitas e invejosas. Uns após outros, esses prazeres se convertem em hábitos irreverentes, sensabores e cansativos. Houve uma profunda alteração em todo o meu ser espiritual, quando algum bem maior forçou-me a uma estágio profundo e analítico do meu viver.
Isolei-me e continuei meu viver, ensimesmado com o novo posicionamento. “sempre cri na força do sorriso que Deus, m”o concedeu para contrastar a inveja e a arrogância, sem poder no entanto evitar a desolação dos que olham de longe com ciúme, que ferem com censura de longe e, …que talvez amem e se enterneçam de longe com esse amor”.
Eu não era mais o mesmo que me desobrigava das obrigações relevantes e relevantes dos princípios essenciais que norteiam e formam caracteres. Disse Oscar Wilder:
“Nem sempre deve julgar-se um homem pelos seus atos. Pode cumprir a lei e não obstante ser criminoso; violá-la, e possuir nobre caráter”.
Deus, desobrigou-se de prestações futuras, mas, concomitantemente obrigou-se para novas e difíceis etapas. Agigantei-me descobrindo e deslumbrando o deslumbrante mundo de mistérios místicos.
“lembro-me do que me dizia minha mãe: “meu filho, descansa seu corpo e deixa sua alma realizar-se”. Mas as vezes é gratificante trapacear o mundo trapaceiro. Trapaceia-se tudo, com tudo e por tudo … não há limites, até na troca de credos por favores ou pedidos por conveniência materiais. Todos devemos ser justos nas provações quanto nos momentos generosos. A força de uma oração sincera pode sanar muitos desajustes. A perfeição da alma advem dos entrechoques do bem e do mal, do certo e do errado. Ninguém pode ser perfeito seguindo teorias conselheiras … tem-se que se ater ás lutas para ajuizar-se.

Wilson Baroni.