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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Sínodo dos jovens é concluído: carta e documento final são divulgados

A 15ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos foi concluída no domingo, 28 de outubro, com a missa presidida pelo Papa Francisco, na Basílica de São Pedro. Aos jovens do mundo inteiro, tema de reflexão sob o qual os padres sinodais se debruçaram, foram dirigidas palavras de esperança, confiança e consolação. O Documento Final desta assembleia, cujo tema foi “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” foi entregue ao papa, que autorizou a sua publicação.
Em sua carta, os padres sinodais situam o processo de escuta que permeou as três semanas de assembleia, quando deram ouvidos à voz de Jesus, “o Cristo, eternamente jovem”. Nele, reconheceram as vozes da juventude, seus gritos de exultação, lamentos e silêncios”.
“Sabemos de suas buscas interiores, das alegrias e das esperanças, das dores e angústias que fazem parte de sua inquietude. Agora, queremos que vocês escutem uma palavra nossa: desejamos ser colaboradores de sua alegria para que suas expectativas se transformem em ideais. Temos certeza de que com sua vontade de viver, vocês estão prontos a se empenhar para que seus sonhos tomem forma em sua existência e na história humana”, afirmam em um trecho.
A sinalização é um pedido de confiança à Igreja-mãe, que tem em suas estruturas fraquezas, fragilidades e pecados, que não devem neste sentido desanimar ou ser obstáculo à confiança. “A Igreja é sua mãe, não abandona vocês, está pronta para acompanhá-los em novos caminhos, nas sendas mais altas onde o vento do Espírito sopra mais forte, varrendo as névoas da indiferença, da superficialidade, do desânimo”.
Na tarde de sábado passado (27), foi aprovado o Documento final do Sínodo sobre a Juventude. Divido em três partes, 12 capítulos, 167 parágrafos e 60 páginas, o documento tem como fio condutor a passagem do Evangelho de Lucas sobre os discípulos de Emaús. “Caminhava com eles”, “Eles abriram os olhos” e “Partiram sem demora” são os títulos de cada uma das três partes do texto.
Fonte: CNBB

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