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RADICALISMO.
Bom Dia Barretos. Gostaria de estar escrevendo hoje sobre o dia da pátria. Comemoramos nosso aniversário, aniversários de nossos pais e de nossos filhos e, em especial, de nossa mãe. Mas, parece que estamos esquecendo de comemorar, devidamente, o dia da mãe pátria.
Passei um 4 de julho nos Estados Unidos, e voltei encantado, com as comemorações que fazem no dia da pátria. Vitrines enfeitadas, bandeiras e bandeirolas por todos os cantos e um clima festivo a envolver a todos. Aqui, até o nosso desfile parece que vai desaparecendo do calendário. Esse ano, para piorar um pouco mais, tivemos que amargar, na véspera do dia da pátria, um episódio a empanar qualquer manifestação.
Tenho abordado ao longo dos tempos, a importância de não se radicalizar nas opiniões e conceitos que emitimos a respeito dos mais variados assuntos. No inicio da atual campanha presidencial, vi, com muitas reservas, as atitudes dos marqueteiros que demonstravam claramente a intenção de se desconstruir o candidato que despontasse na liderança, fosse ele quem fosse.
Tenho questionado também as diversas entrevistas, que em vez de buscarem conhecer a opinião dos candidatos, a respeito de suas ideias para retirar o país da situação calamitosa em que se encontra, preferem colocar a faca entre os dentes e partir para agressões gratuitas, que nada acrescentam ao debate político, nem esclarece o ouvinte ou telespectador a respeito das ideias do candidato.
Creio mesmo que foi fruto de tal radicalização, a tentativa de assassinato de um dos concorrentes e que se destacava como favorito no primeiro turno, ocorrido na última quinta-feira. Não só acabou por radicalizar ainda mais a campanha política, que está entrando em sua reta final, como maculou a imagem do país no exterior, cuja imagem já vinha sendo abalada pela insistência de um candidato, inelegível pelas leis brasileiras, em recorrer a institutos internacionais pedindo apoio, principalmente à esquerda radical e veiculando no exterior que a nossa eleição, sem a sua presença, estava maculada. Prestava com isso um grande desserviço à nação, demonstrando claramente que acima dos interesses da pátria, colocava os seus interesses pessoais bem como de seu grupo político.
A partir de agora, uma eleição que já se mostrava radicalizada, tornou-se quase explosiva, dando ao candidato Bolsonaro um plus de votos, que não estava em seu radar. Creio mesmo que pode abrir até a possibilidade de uma vitória já no primeiro turno.
Que DEUS nos livre do radicalismo, que nada acrescenta, mas faz as pessoas agirem irracionalmente, apenas como forma de protesto ou mesmo de resposta ao descalabro administrativo que domina a atual fase do Brasil. Começa a tomar corpo a versão de que o atentado tenha sido planejado e financiado por forças políticas, e não um ato tresloucado de um indivíduo, que em se confirmando, torna o episódio muito mais grave. Que Deus se apiede de nosso povo e de nossa pátria.
BOM DIA BARRETOS.