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EMPREENDEDORISMO CIENTÍFICO: UMA PONTE UNINDO CIÊNCIA E MERCADO
O conhecimento é o bem mais valioso e disputado da atualidade. Não basta possuir os recursos naturais sem ter como trabalha-los. Sem a tecnologia desenvolvida por pesquisadores e cientistas, talvez o pré-sal ainda fosse um tesouro oculto. Assim sendo, atentar para a importância do conhecimento científico, lavrado em universidades públicas e privadas do Brasil se faz quase que um item obrigatório para sustentar uma economia crescente como a brasileira. O momento exige novas idéias, novas tecnologias que impulsionem o mercado e retirem o país definitivamente da posição de mero produtor e exportador de matérias primas, para alçá-lo à condição indiscutível de potência econômica. Talvez soe estranho, associar o crescimento de uma nação à produção científica acadêmica. Mas não é. A pesquisa científica e o empreendedorismo, por mais que pareçam distantes, possuem um tronco comum. Ambos surgem do desejo, da necessidade de vencer desafios, ao criar, comprovar ou afirmar algo novo. Assim, nas mais diversas áreas do conhecimento, as universidades através de seus professores e alunos, criam novas soluções e oportunidades que precisam ser vistas e aceitas pelo mercado. O secretário adjunto de Políticas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, Pablo Pereira Fonseca dos Santos, afirmou durante o XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos ENEE ocorrido em novembro de 2015, que “Os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, são também os que mais se desenvolvem economicamente”. A boa notícia é que o Brasil configura como o oitavo colocado no ranking da revista The Economist, entre os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento. Mas nosso país ainda figura como o 53º no ranking mundial de competitividade tecnológica. Segundo o Fórum Econômico Mundial, esta perspectiva nos mostra que existe um abismo entre a pesquisa e o mercado que precisa urgentemente ser vencido. Sendo as universidades celeiros de idéias empreendedoras, fruto da pesquisa de seus professores e alunos, nada mais óbvio, que a própria Universidade seja a primeira a incentivar a destinação mercadológica dos resultados de toda a pesquisa produzida no meio acadêmico. A professora e médica endocrinologista Fernanda Oliveira Magalhães em 2008 iniciou uma pesquisa básica sobre o uso fitoterápico do Vinhático (PlathymeneaReticulata). Essa planta do cerrado brasileiro apresentou ao longo das pesquisas realizadas, significantes resultados no tratamento do diabetes, com diminuição da glicemia, obesidade e triglicérides em ratos. Em sete anos essa pesquisa contou com o auxílio de cerca de 32 alunos e com a cooperação de professores das áreas de farmácia, engenharia ambiental e veterinária, em especial as professoras Elisabeth Uber-Bucek e Patrícia Ibler Bernardo Ceron. O conhecimento é o bem mais valioso e disputado da atualidade. Não basta possuir os recursos naturais sem ter como trabalha-los. Sem a tecnologia desenvolvida por pesquisadores e cientistas, talvez o pré-sal ainda fosse um tesouro oculto. Assim sendo, atentar para a importância do conhecimento científico, lavrado em universidades públicas e privadas do Brasil se faz quase que um item obrigatório para sustentar uma economia crescente como a brasileira. O momento exige novas idéias, novas tecnologias que impulsionem o mercado e retirem o país definitivamente da posição de mero produtor e exportador de matérias primas, para alçá-lo à condição indiscutível de potência econômica. Talvez soe estranho, associar o crescimento de uma nação à produção científica acadêmica. Mas não é. A pesquisa científica e o empreendedorismo, por mais que pareçam distantes, possuem um tronco comum. Ambos surgem do desejo, da necessidade de vencer desafios, ao criar, comprovar ou afirmar algo novo. Assim, nas mais diversas áreas do conhecimento, as universidades através de seus professores e alunos, criam novas soluções e oportunidades que precisam ser vistas e aceitas pelo mercado. O secretário adjunto de Políticas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, Pablo Pereira Fonseca dos Santos, afirmou durante o XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos ENEE ocorrido em novembro de 2011, que “Os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento, são também os que mais se desenvolvem economicamente”. A boa notícia é que o Brasil configura como o oitavo colocado no ranking da revista The Economist, entre os países que mais investem em pesquisa e desenvolvimento. Mas nosso país ainda figura como o 53º no ranking mundial de competitividade tecnológica. Segundo o Fórum Econômico Mundial, esta perspectiva nos mostra que existe um abismo entre a pesquisa e o mercado que precisa urgentemente ser vencido. Sendo as universidades celeiros de idéias empreendedoras, fruto da pesquisa de seus professores e alunos, nada mais óbvio, que a própria Universidade seja a primeira a incentivar a destinação mercadológica dos resultados de toda a pesquisa produzida no meio acadêmico.
André Luiz Bastos: Licenciado em Educação Física UNESP Bauru, Licenciado em Filosofia pela Universidade Nacional de Cuyo – Faculdade de Filosofia e Letras Mendoza – Argentina, Mestre em Educação pela UNFRAN – Franca SP, Doutor em Ciências da Educação pela UNCUYO – Universidade Nacional de Cuyo – Faculdade de Filosofia e Letras Mendoza – Argentina e Pós-Doutorado pela UNREF – Univresidade Tres Febrero Buenes Aires– Argentina. Coordenador do NAD – Núcleo de Apoio ao Docente. Professor nos cursos da Faculdade Barretos. prof.andrebastos@hotmail.com