DIA DAS MÃES

Bom Dia Barretos. Enquanto me preparava para iniciar o artigo, me veio à memória, que uma vez, atendendo a uma paciente, que aos doze anos teve o seu primeiro filho, pensei com os meus botões, como uma garota que ainda deveria estar brincando de bonecas poderá cuidar de um filho. 

Tempos depois, atendendo a outra paciente, que aos quarenta anos estava tendo o primeiro filho, relembrei da garota de doze anos e também pensei: – Será que quando a filha crescer, não vai existir uma grande diferença de idade entre as duas, atravancando o bom relacionamento que deverá prevalecer entre elas? 

O tempo continuou a passar aceleradamente, e hoje, percebo que as duas superaram em muito as minhas expectativas. Prevaleceu o sentimento do amor materno sobre todos os outros fatores. São hoje, mães exemplares e convivem maravilhosamente bem com as filhas. 

Entendi então, que o sentimento materno é inato à mulher, não dependendo de idade, de situação financeira, de profissão, de formação profissional ou de credo religioso. Em alguns casos, ultrapassa até a necessidade de geração uterina do filho, pois se assim não fosse, como explicar o sentimento maternal que acompanhou a trajetória de madre Tereza de Calcutá em toda sua vida? Como explicar o cuidado maternal de centenas de freiras, que diuturnamente cuidam de enfermos em nossos hospitais filantrópicos? Como explicar que madames bem posicionadas, material e afetivamente na vida, deixem o conforto do lar para cuidarem de crianças nas creches e orfanatos? Como explicar as adoções de crianças, até muitas vezes, com necessidades especiais, por pessoas abnegadas, que as cercam de carinho, amor e dignidade. Como explicar que muitas tias, se transformem em verdadeiras mães para seus sobrinhos, embora nunca tenham passado pela experiência gestacional? 

Fica mais que patente que o espírito materno é inato à mulher, independe da concepção. Por isso, hoje, ao prestar as minhas homenagens a todas as mães barretenses, quero abraçá-las como se estivesse abraçando minha mãe, e o faço elevando meus pensamentos ao alto para beijar espiritualmente suas mãos. Aproveito também, para, estendendo meus braços, alcançar e abraçar a todas aquelas que passando ou não pela experiência gestacional, cumprem o maravilhoso e prazeroso dever de ser mãe. 

Ser mãe é se doar, é viver pelo filho, é dar se for necessário, até sua vida para restabelecer a do seu rebento. Ser mãe é trazer uma fagulha da criação divina em seu coração, e aqui na terra, cumprir sua missão, regando todos os seus atos com uma dose generosa de amor. Parabéns mães pelo seu dia e obrigado meu DEUS por essa dádiva com que nos presenteou.

 

BOM DIA BARRETOS.